​Tem muita gente extremista nesse mundo. E a gente nem precisa falar de terroristas ou rebeldes políticos. Eu já penso, aqui comigo, em casos de vegetarianos e anti-vegetarianos (ou você acha que “anti” só existe no futebol?).



Um vegetariano é simplesmente alguém que optou por não comer carne. Alguns fazem isso porque não querem que os animais sofram, outros decidem não comer carne porque é mais saudável. O grande problema é que existem alguns vegetarianos chatos, outros incoerentes, e alguns que somam as duas características.
 

Os vegetarianos chatos são aqueles que acham que ninguém mais deveria comer carne. O colega está curtindo um “espetinho” e o chato começa a explicar como a criação de gado faz mal ao planeta ou como o estômago humano não está preparado para digerir carne. Os vegetarianos incoerentes são, na maioria das vezes, os semivegetarianos que comem um peixinho de vez em quando e declamam sentir pena dos animais... mas peixe é o quê? Planta é que não é. Existem até pesquisas que comprovam que alguns peixes podem sentir dor, mesmo com o sistema nervoso tão diferente dos vertebrados.

Existe coisa mais chata que vegetariano? Sim, existe: os anti-vegetarianos. Eles são geralmente homens comilões que, por algum recalque misterioso, se incomodam com quem não come carne. E como se isso não bastasse, eles ainda elegeram a alface como única comida possível a quem não come carne. É como se os alimentos do mundo fossem divididos entre carne e alface. Não vou nem perder meu tempo listando os alimentos que não são carne.

Mas eu entendo que é normal querer forçar os outros a fazerem as escolhas que você fez, fazê-los entender que o que é bom pra você também será bom para eles. Esquisito é ver essa gente que respeita as diferenças!

 

 

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